NunSexMonkRock
- É só um pingue-pongue rápido.
- Ó Deus. Tá bom, vai lá.
- Cor?
- Eu acho que sou meio laranja.
- Time?
- Sou mais ou menos atleticano.
- Gosto de...
- Ai ai ai, jura?
- O quê?
- Tá bem. Gosto de mim.
- Não gosto de...
- Mim.
- O que lhe irrita?
- Não, não, não pode ser... que bosta... já sei! Bosta me irrita!
- Seu maior defeito?
- Ah, meu maior defeito é odiar as pessoas.
- ?
- Saquei, saquei, resposta errada, né? Tá bem. Lá vai: “meu maior defeito é ser perfeccionista”.
- Maior qualidade?
- “É ser uma pessoa muito sincera”.
- Não vivo sem...
- Sem o quê?
- É pra você completar. Não vivo sem...
- Ah, tá bom, não vivo sem oxigênio. Sem hidrogênio também não.
- Uma frase?
- Como assim?
- Uma frase. É pra você dizer sua frase favorita.
- Ah, tá bom. Vai todo mundo tomar no centro do cu.
- Quê isso?
- Quê isso, o quê?
- Essa frase!
- Ué, é minha frase favotita. A minha segunda favorita é vai todo mundo pra puta que pariu.
- Ai, que coisa. Vamos continuar. Uma paixão?
- Ô Jezuzo, tá bom, resposta certa pra ficar livre: “minha paixao é meu trabalho”. E digo mais: “meu herói é meu pai”. “Minha heroína é minha mãe”. “O que não pode faltar em minha necessaire é meu desodorante”. “Me arrependo do que ainda não fiz”. “Meu sonho é ser feliz”. “Um lugar é minha casa”. Tá bom assim?
- Hmmm, tá, deixa eu ver aqui, só faltou... Minha primeira vez foi...
- Ainda não tive primeira vez.
- Tá brincando?
- Claro, tou sim, deixa eu te contar então. Foi em 35. Eu estava sobrevando o mar Índico num vôo da TajMahal Airlines quando o avião entrou em parafuso e acabou caindo numa praia de uma ilha deserta. Claro que só sobramos eu e a aeromoça extra-gostosa. Ela estava muito ferida e eu cuidei dela com meus conhecimentos das propriedades dos unguentos extraídos da saliva de saúvas selvagens, o que foi muito eficaz. Tanto que como prova de sua gratidão ela me deixou possuí-la pela frente por trás e pelo meio, e isso continuou até que fomos atacados por uma tribo nômade caçadora de potranhas. Sem saber o que era uma potranha, ofereci Thyphany (o nome da aeromoça) aos silvícolas, em troca de minha pele. Oferta prontamente aceita, me deixaram novamente só na ilha, não sem a compania um truculento selvagem de natureza pouco amistosa que aí sim, pra eu aprender o que é bom pra tosse, me possuiu por baixo, por trás e por cima. Já estava mesmo sentindo sentimentos confusos sobre Thymothy (o tal) quando fomos resgatados por uma embarcação dinamarquesa que levava 50 freirinhas suecas para uma colônia holandesa carente de informação detalhada sobe o céu, o inferno, você sabe, essas coisas. As noviças apertaram seus olhinhos de alegria ao me receber no barco para aquela viagem que ainda iria durar 4 meses. Thymothy ficou na ilha cuidando das plantas. Olha, posso te dizer que algumas daquelas freirinhas pareciam realmente bem treinadas na arte de levar alguém ao céu. Bem, mas aí já é outra história. Tenho que ir, ok? “Te cuida” e “parabéns pelo seu trabalho”. “Prazeirão!”