Ah, minha segunda vinda ao Japão, e o meu reencontro com a comida plastificada nas vitrines, as pernas tortas agora em moda primavera verão, e uma das minhas maiores alegrias nesse longínquo país: o vaso sanitário ultra hi-tech que temos por aqui. Eu tinha esquecido dele. Provavelmente é mais uma das benesses da civilização que vão pro beleléu no caso do Al Gore estar certo sobre o esquentamento generalizado das coisas. Enquanto o treco não entra na lista negra, a aguinha quente bate em nossas popas, a musiquinha toca para disfarçar os barulhos feios que o ser humano produz e a descarga se plenifaz sem o menor ruído.
Mas já adianto que por aqui temos ou esse vaso ou aquele primitivo (principalmente pro pessoal geneticamente xx) que é só um buracão. Ou seja, esforce-se pra entrar no topo da pirâmide social ou você vai ter que literalmente se agachar pra se livrar do que há de ruim em você. É a vida.
E o engurish. Ah, o engurish. Tem vezes que acho que faz sentido. No balcão de informações... Sacumé, espere por um momento mais apropriado, não saia por aí perguntando coisas sem esperar pelo clima certo, a onda certa, o "prana"acumulado em harmonia com seu interlocutor. É zen.